Nos últimos meses, a Folha de Coqueiros tem recebido diversas denúncias de moradores reclamando da remoção de abrigos e pontos de ônibus tradicionais na região. Por conta disso, usuários do transporte coletivo estão sujeitos a sofrer com as mudanças do clima como chuva, vento e frio.
“É um desrespeito total com a comunidade”, diz Beatriz da Roza, moradora do bairro Bom Abrigo, ao afirmar que a prefeitura deveria ouvir primeiro as necessidades dos usuários.
Segundo ela, há dois anos foram retirados dois pontos de ônibus na Rua José Lins do Rego, próximo ao número 275 – a pedido dos proprietários para arrumarem os seus muros. Mas o problema é que nunca mais foram instalados.
Ponto do ônibus ficava entre essas duas placas da Rua José Lins do Rego, no bairro Bom Abrigo.
Situação semelhante está acontecendo no bairro Abraão. A moradora Zulma está questionando a decisão da prefeitura de retirar o ponto de ônibus que ficava em frente ao Centro Comercial Porto dos Corais, na Rua João Meirelles. “Quem vem do centro, agora, é obrigado a descer no ponto próximo ao Condomínio Baía Sul e fazer um caminho mais longo até chegar ao seu destino”, reclama.
ABRIGOS
Também a falta de abrigos tem causado vários transtornos aos usuários do transporte coletivo. O destaque fica por conta de dois casos ocorridos em Coqueiros. Um deles, recentemente, em frente à sede do SAMU, e outro desde o ano passado quando da construção do Restaurante Lindacap, na Praia do Meio.
Sobre a remoção do abrigo em frente ao Serviço de Atendimento Móvel de Urgência, retirado há quase um mês, a prefeitura garantiu a instalação em novo local: em frente ao Posto de Combustível 4 Ilhas, próximo ao Supermercado Imperatriz.
Quanto ao ponto que antes existia na calçada do antigo Curso de Inglês Wizard, desde o ano passado a sinalização foi transferida para frente do Instituto Collaço Paulo, mas sem o abrigo.
O QUE DIZ A PREFEITURA
Contatado pela Folha de Coqueiros, o superintendente de Transportes e Mobilidades da Capital, Valci Brasil, disse que os abrigos antigos estão sendo substituídos por abrigos novos. “Os usuários deviam ficar felizes”, aconselha Brasil, sem destacar, no entanto, mais detalhes sobre as mudanças.