Depois de sete meses em obras, a praça que homenageia o ex-governador José Boabaid, na Praia do Meio, será inaugurada no domingo, dia 27, a partir das 11h, com várias atrações, conforme convite enviado pelo vereador Marquinhos à redação da Folha de Coqueiros (veja abaixo). Mais conhecida como Praça da Praia do Meio, o espaço de lazer à beira-mar ganhou uma ampla revitalização e elementos históricos valorizados: um mirante de contemplação do mar e as ruínas de uma antiga construção de salga de pescados (leia matéria nessa página).
De acordo com a prefeitura, o mirante foi totalmente reconstruído e ganhou um novo deque, dois pergolados, bancos e guarda-corpo. Além do que, o passeio interno que o interliga à praça em si teve o petit pavê – não tombado – substituído por paver (blocos de concreto intertravados) e também estruturado com dois pergolados, bancos, mesas de jogos e lixeiras.
No espaço de lazer, que tem área total de 9.312,61 m2, foram implantadas três quadras de esportes (uma de futebol de areia, uma de vôlei de praia e uma de beach tennis), academia ao ar livre, pet place e deck para acesso à praia; revitalizados o playground e a trilha; recuperadas as calçadas do entorno da praça que passaram a contar com acessibilidade. O local também recebeu paisagismo e nova iluminação.
Já as ruínas da antiga construção de salga de pescados ganharam um tótem informativo.
Os trabalhos, que representam um investimento de quase R$ 3 milhões, foram executados pela Litoral Engenharia e Construções Eireli – EPP.
ATRAÇÕES DA INAUGURAÇÃO
Feira de artesanato e gastronomia;
Atividades esportivas e recreação infantil;
Show de circo;
Boi de Mamão;
e apresentação musical;
FOTOS PAULO CAPOCCI/FOLHA DE COQUEIROS.
Conheça a antiga Salga
No início da década de 30, a Praia do Meio era um importante e movimentado entreposto. Ali funcionava a Indústria Brasileira de Peixe, filial de uma empresa gaúcha de beneficiamento, distribuição e exportação de pescado, a chamada Salga.
O nome foi dado pelos nativos de Coqueiros devido ao conteúdo dos tanques usados para conservar a sardinha que seria exportada. Navios chegavam carregados de sardinha, anchova e camarão. Os barcos atracavam no trapiche que havia ali.
Saiba mais na reportagem feita pelo jornalista João Cavallazzi, em junho de 1997, na Folha de Coqueiros, e hoje acessível para consulta na Hemeroteca Catarinense.
https://hemeroteca2.cultura.sc.gov.br/docreader/DocReader.aspx?bib=896977&pesq=%22Salga%22&hf=hemeroteca.ciasc.sc.gov.br&pagfis=283