Foto Márcia Quartiero
E a semana acaba com uma notícia triste. Faleceu a orientadora espiritual e vidente holística Amelina Santos Corrêa, a Mana de Xangô, como ficou conhecida e era carinhosamente chamada por amigos, clientes e vizinhos. Moradora do bairro Abraão, Mana foi parceira da Folha de Coqueiros durante um longo tempo e fez várias previsões em cada virada de ano (veja abaixo o arquivo de matérias).
Em setembro de 2013, quando a Folha de Coqueiros completou 18 anos, Mana fez parte da matéria de capa do jornal ao lado de outros personagens que se destacaram no bairro. Em entrevista à jornalista Márcia Quartiero, Mana, a exemplo dos demais, respondeu a seguinte pergunta: qual o fato que marcou a sua vida aos 18 anos de idade?
“Aos 18 anos, trabalhava como empregada doméstica para um casal em São Leopoldo/RS. Eles compraram um restaurante em Tramandaí, o Barro Preto, local chique que reunia muitos adeptos da umbanda. Quando cheguei lá, para ajudá-los na cozinha, estavam tirando fotos na praia para selecionar candidatas para o Miss Mulata. Todos falaram: vai, vai lá, Mana. Eu respondi que nem maiô tinha. Então a minha patroa emprestou um – o primeiro que vesti na minha vida. Foi algo muito emocionante e especial, pois também foi a primeira vez que vi o mar. Terminada a sessão de fotos, já sozinha na areia da praia fiz um pedido à Iemanjá: o de viver junto ao mar – algo que conquistei quando passei a morar no Abraão”.
HOMENAGEM
De acordo com amigos, na próxima semana, por ocasião do sétimo dia de sua morte, será feita uma homenagem a ela. Suas cinzas serão jogadas no mar de Coqueiros. Tão logo a família faça a divulgação do dia, hora e local avisaremos a todos nas redes sociais da Folha de Coqueiros.
Nossos sentimentos à família da querida e eterna Mana de Xangô.
GALERIA: FOTOS ARQUIVO FOLHA DE COQUEIROS
Foto Divulgação: e Foto Márcia Quartiero
Cineasta Zeca Pires e sua companheira Cris com Mana de Xangô em 2019.
Acesso: Hemeroteca Catarinense