Técnicos do Instituto do Meio Ambiente de Santa Catarina (IMA) estiveram na manhã desta quinta-feira, dia 7, colhendo amostras da água das praias de Itaguaçu e da Saudade para identificar a causa da morte de peixes e da mancha escura na orla de Coqueiros. O resultado, de acordo com o gerente de Laboratório e Medições Ambientais do IMA, Marlon Daniel da Silva, deve ser divulgado nesta sexta-feira.
A exemplo do que ocorreu na Ponta de Baixo, em São José, o gerente também acredita ser a proliferação anormal de algas. “Não se sabe ainda o efeito imediato da causa dessa floração. Mas acreditamos ser a soma de alguns fatores como: incidência de vento sul – que deve ter removido o material do fundo do mar e mudança muito grande de temperatura. Tudo isso propicia a reprodução dessa população de algas que já existe em pequena densidade”, explica Marlon, ao completar:
“Embora seja um evento provocado pela natureza, ele não pode se repetir. Sendo assim, temos que monitorar para saber o que está causando esse desequilíbrio ambiental que fugiu da normalidade. Na visita desta quinta-feira, já não encontramos mais peixes mortos, o efeito findou ou está em fase final”, prevê o gerente.
UM RECADO IMPORTANTE
Para ele, as pessoas também deveriam ter mais cuidado com ambiente ao seu redor e manter compromisso com o futuro do Planeta. “Fiquei assustado com a imagem que presenciei na praia de Coqueiros. Restos de comida, pedaços de maça, garrafas pet jogadas na areia e tantos outros materiais que se proliferam e atraem baratas e ratos, que acabam transmitindo a leptospirose”, revela.