Nesta quarta-feira, dia 13, mais uma ação de vândalos ocorreu no bairro de Coqueiros. Desta vez, foi uma invasão na casa da Dona Brasília, mãe do Cacau Menezes, na Praia da Saudade. A ocorrência trouxe à pauta do dia a discussão, novamente, em torno de residências fechadas e ocupadas por moradores em situação de rua, um problema social e de insegurança que afeta a comunidade local.
Casa recebeu tapumes para evitar invasões. Jornalista diz que residência será reformada em breve.
Por volta do meio dia, policiais ao fazerem uma ronda de rotina na Rua José do Valle Pereira, no bairro Coqueiros, se depararam com dois elementos fugindo da residência pelo telhado do Colégio Alfa Visão, que fica ao lado da casa da família Menezes. A PM fez algumas buscas no colégio, mas eles evadiram-se pela praia, deduz o morador Moacir Reis, que tem dois netos estudando na escola e acompanhou o episódio.
A direção da escola, por sua vez, tranquilizou os pais em comunicado afirmando ter providenciado um Boletim de Ocorrência como prevenção e garantiu que a segurança não foi comprometida. No entanto, se mostrou preocupada com a situação da casa que, segundo a diretora Mayara, em contato com a Folha de Coqueiros, disse: “Estamos com uma casa aqui ao lado da escola que está abandonada e está servindo de “casa” para o pessoal da rua. Eles abordam as famílias, pais, alunos”.
Em férias, o colunista do Jornal ND, Cacau Menezes, ao tomar conhecimento da ocorrência pela redação da Folha de Coqueiros, afastou a possibilidade de furto pois, segundo ele, a casa da sua família que até pouco tempo era ocupada pela sua mãe e irmão está vazia. Entretanto, reconhece que o local está servindo de abrigo para moradores em situação de rua. Aproveitou para enviar uma nota à editora da Folha de Coqueiros:
“Se eles estão entrando na minha casa pelo colégio, a culpa é do colégio, que fez um puxadinho fora da lei que tirou o valor da minha casa e a segurança. A casa não está abandonada, ela está sem moradores nesse momento. Mas logo, logo entrará em obras e veremos o que fazer com ela, mas é certo que entraremos na Justiça para ver quem deu essas autorizações de ampliação e assim reivindicar uma indenização. Por hora é isso, amiga Sibyla. Obrigado por sua preocupação”.